quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Resenha: A Caixa

Na vida de Seminário, umas das dimensões que fazem parta da dinâmica de formação é a parte acadêmica. Os estudos são muito importantes para o homem e, principalmente, para aqueles que estão se preparando para o Sacerdócio de Cristo como nos fala São Josémaria Escrivá: " Se sabes que o estudo é um apostolado, e te limitas a estudar para passar, evidentemente a tua vida interior vai mal. Com esse desleixo, perdes o bom espírito e, como aconteceu àquele trabalhador da parábola, que escondeu com manha o talento recebido, se não retificas, podes auto-excluir-te da amizade com o Senhor, para te enlameares nos teus cálculos de comodismo." (Sulco 525)


Abaixo, temos uma produção de texto de autoria do seminarista Matheus de Almada em que ele desenvolve uma resenha sobre o filme " A Caixa" de Richard Kelly.
 “A Caixa” é um Longa-Metragem de gênero dramático que fora produzido em 2010. Sob a direção de Richard Kelly e com a duração de aproximadamente 115 minutos o filme conta a história de um casal americano do subúrbio, que podem ter suas vidas mudadas após uma misteriosa oferta.

O casal Norma (Cameron Dias) e Arthur (James Mardsen) viviam uma vida pacata no subúrbio até receberem uma misteriosa oferta: uma caixa onde se apertassem o botão ganhariam 1 milhão de dólares, porém uma pessoa qualquer do mundo morreria.

Eles acabam optando por apertar o botão e ganham a tal recompensa, mas após o recebimento percebem que estão entrando em um ciclo, que poderiam ser as próximas vítimas. De fato suas suspeitas se concretizam, após outras pessoas apertarem o botão, Arthur se vê em uma escolha difícil: ou deixa seu filho, que antes era saudável, surdo e cego ou mata sua mulher para que ele volte ao normal. Ele acaba escolhendo pela morte de sua esposa.

Ao analisar as atitudes tomadas pelo casal no decorrer do longa é possível perceber que elas não estão somente no passado, mas são contemporâneas e retratam muitas atitudes e comportamentos no ser humano atualmente: a preocupação excessiva com o dinheiro, sua busca a todo custo e a despreocupação com a felicidade do outro quando se obtém a felicidade pessoal.

Essa temática da felicidade também é muito atual porque muitas pessoas, a exemplo do casal, tentam procurar a felicidade em bens e se esquecem das coisas mais simples, como a família, os amigos e o bem estar, fazendo o que for preciso para alcançar esse tipo de condição de vida.

Embora seja uma ficção científica, recomendo o filme a todos porque ele serve de reflexão pessoal acerca de nossas prioridades no nosso cotidiano. Muitas vezes estaremos com o pensamento daquele casal e aí vale a reflexão que o filme nos deixa: Será que o dinheiro e o status vão além de nossa própria família, que é o nosso verdadeiro bem estar e porto seguro?
(Matheus de Almada)

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