
Um dos efeitos deste estado de
isolamento, também algo muito comum que vem causando muito sofrimento às
pessoas em nossos dias, é a depressão. Ela é uma doença que faz com que os
indivíduos entrem numa tristeza profunda perdendo a esperança e a alegria de
viver.
Havia uma senhora, professora por muitos anos,
que vivia muito só e tinha por família apenas uma filha, mas raramente se
encontravam, pois não se relacionavam muito bem, contudo, estava passando por
problemas de saúde quando veio a conhecer outra educadora que mudara para a
mesma escola que trabalhara. Fizeram uma bela amizade e juntas faziam orações e
conversavam bastante, uma era para a outra um sinal de Deus. Certa semana, a mulher
debilitada faltou por uns dias e nem sequer deu satisfações do motivo, o que
desencadeou na novata a curiosidade em saber o porquê do sumiço desavisado.
Após
ligações não atendidas, ela partiu da escola com duas professoras, que eram
mais próximas, rumo à casa da desaparecida, e logo que chegaram à recepção do
edifício o porteiro lhes disse que também não a via há alguns dias, por isso,
rapidamente ligaram para a filha dela e pediram permissão para entrar no
apartamento, pois vizinhos comentaram a presença de moscas e mau cheiro no
corredor. Depressa chamaram um chaveiro e conseguiram abrir a porta, chamaram
por ela e nenhum sinal, quando entraram em seu quarto, lá estava ela, deitada
em sua cama toda suja de fezes e urina e desacordada, prontamente se puseram a
banhá-la e em seguida a encaminharam ao hospital. O diagnóstico revelou que ela
havia sofrido uma série de Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas, depois de
tudo isso, ela ainda está viva, porém hospitalizada e em estado de coma
profundo.

Seminarista Rafael Ribeiro
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